O irlandês, que foi proprietário de uma equipa entre 1991 e 2005, sofria de cancro "agressivo" da bexiga e da próstata e morreu na madrugada de quinta-feira.
"É com profunda tristeza que anunciamos o falecimento de Eddie Jordan OBE, antigo proprietário de uma equipa de Fórmula 1, comentador televisivo e empresário. Ele faleceu pacificamente com a sua família ao seu lado na Cidade do Cabo na madrugada de 20 de março de 2025", lê-se em comunicado.
"EJ trouxe uma abundância de carisma, energia e charme irlandês para onde quer que fosse. Sem a sua presença, todos sentiremos uma enorme falta. Muitas pessoas vão sentir a sua falta, mas ele deixa-nos com toneladas de grandes memórias que nos farão sorrir no meio da tristeza", acrescenta.
A equipa de F1 da Jordan tinha o seu nome e participou em 250 corridas, vencendo quatro vezes ao longo de 15 anos. Na sua primeira época, fez a estreia de Michael Schumacher e trabalhou com nomes como Damon Hill, Martin Brundle e Jean Alesi.
Mais tarde, Jordan passou para a radiodifusão e tornou-se comentador de televisão, primeiro para a BBC e depois para o Channel 4, onde se tornou famoso pelo seu estilo de análise arrojado e impetuoso.
O Presidente da F1, Stefano Domenicali, prestou homenagem a Jordan, que descreveu como um "protagonista" do desporto.
"Estamos profundamente tristes com a perda repentina de Eddie Jordan. Com a sua energia inesgotável, ele sempre soube como fazer as pessoas sorrirem, sendo genuíno e brilhante em todos os momentos. O Eddie foi o protagonista de uma era na F1 e vai fazer muita falta. Neste momento de dor, os meus pensamentos e os de toda a família da Fórmula 1 estão com a sua família e entes queridos", disse Domenicali.