O britânico de 27 anos, que no início desta semana recebeu um supercarro Mercedes AMG ONE avaliado em 2,7 milhões de dólares, estava num estado de espírito descontraído numa conferência de imprensa antes do Grande Prémio da Grã-Bretanha deste fim de semana.
"Há muitas conversas nos bastidores que não são públicas, não são transmitidas, e eu sei onde está a lealdade. Não precisa de ser público e não precisa de ser transmitido a toda a gente. É óbvio que falámos um pouco mais na última semana, porque há muitas notícias. Com toda a honestidade, isso não muda nada do meu lado", disse aos jornalistas.
"É óbvio que há muitas perguntas sobre o assunto, mas quanto mais ou menos falamos, nada muda. Acontecerá quando chegar a altura certa. Espero que nas próximas semanas, provavelmente, aconteça alguma coisa", garantiu.
Ao mesmo tempo, reiterou a opinião de os resultados e desempenhos vão determinar o seu futuro, independentemente de o tetracampeão Verstappen ter ou não aceitado uma oferta do chefe da Mercedes, Toto Wolff, conforme relatado pela Sky Sport Italia.
"Tenho uma pele bastante grossa e não leio muitas notícias nem ouço rumores. Concentro-me apenas nos factos e na condução. Já o disse no início do ano: podes ter um contrato, mas se não tiveres desempenho, estás fora", apontou.
Russell disse que não abordou nenhuma outra equipa para obter um lugar para 2026.
"Todas as equipas têm dois lugares disponíveis e é normal que pensem no que o futuro reserva. Não levo isso a peito, porque deixei claro desde o início que gostaria de ser companheiro de qualquer um. Quero ficar com a Mercedes no futuro. O facto é que o Toto nunca me desiludiu. Ele mantém sempre a sua palavra, mas também tem de fazer o que é correto para a sua equipa e isso aplica-se aos milhares de pessoas que trabalham na Mercedes", explicou.
"Para mim, não há nada com que me preocupar porque acho que não vou a lado nenhum e quem quer que seja o meu colega de equipa não me interessa. Por isso, concentro-me apenas em conduzir", atirou.
O interesse da Mercedes em Verstappen surge numa altura em que a F1 se prepara para uma alteração dos regulamentos técnicos que afetará os carros e os motores na próxima época.
Acredita-se que a Mercedes está mais bem preparada para as novas regras do que os seus rivais, incluindo a Red Bull, cujos desempenhos recentes deixaram Verstappen frustrado.