Após a invasão da Ucrânia pela Rússia no início de 2022, a Haas rescindiu o contrato de patrocínio com o fabricante russo de fertilizantes, mas em junho passado a justiça suíça ordenou que a equipa americana reembolsasse parte dessa parceria, num montante estimado em 9 milhões de euros, segundo vários meios de comunicação especializados.
Como o pagamento ainda não tinha sido efectuado, a Uralkali recorreu à justiça neerlandesa para confiscar os bens da Haas no paddock do circuito de Zandvoort.
"Aceitamos a arbitragem (dos tribunais suíços), não a contestamos de todo. Mas é um processo complicado para transferir os fundos. Estamos a trabalhar nisso, mas demorou mais tempo do que esperávamos. Estamos determinados a fazer este pagamento o mais rapidamente possível", declarou Ayao Komatsu, diretor da equipa americana, na sexta-feira.
A Haas está a ficar sem tempo, uma vez que o seu equipamento deverá ser enviado para Itália a partir de segunda-feira, para preparar o Grande Prémio do próximo fim de semana em Monza.