"Conheço o John há muitos anos e sei que é extremamente ambicioso e quer motivar toda a gente para alcançar os melhores resultados possíveis", explicou o monegasco antes do Grande Prémio de Las Vegas.
"Ele gosta da Ferrari, eu gosto da Ferrari, todos na equipa gostamos da Ferrari e tentamos sempre fazer o melhor possível. A mensagem que ele quis transmitir foi positiva, queria dizer que temos de fazer melhor e isso está claro para todos", acrescentou Leclerc.
O monegasco sublinhou ainda que a equipa está "unida": "Estou a fazer uma temporada sólida, mas há sempre margem para fazer mais e melhor. Dar tudo não significa que não se possa melhorar. Encaro sempre as críticas de forma construtiva".
O heptacampeão mundial Lewis Hamilton, colega de Leclerc desde esta temporada na Scuderia, também afirmou que não ficou incomodado com as palavras do presidente da Ferrari e que está mais envolvido do que nunca no projeto da equipa italiana.
"Não creio que pudesse estar mais focado, pois nunca trabalhei tanto como nesta temporada, já que tinha muito para aprender e assimilar ao chegar à Ferrari", salientou o britânico.
O Sr. Elkann gerou polémica no dia seguinte ao desastroso Grande Prémio do Brasil da Scuderia, ao apontar o dedo aos seus pilotos.
"É certamente importante que os nossos pilotos se concentrem na condução e falem menos", afirmou durante a assinatura da parceria entre o grupo Stellantis e os JO 2026 de Milão-Cortina.
"Ainda há corridas importantes, não é impossível alcançar o segundo lugar" na classificação de construtores, considerou.
"Precisamos de pilotos que não pensem apenas em si próprios, mas que pensem na Ferrari", acrescentou o Sr. Elkann, que preside à holding Exor, bem como à Stellantis e à Ferrari.
No Brasil, Hamilton foi forçado a desistir devido a vários problemas e Leclerc abandonou após ser abalroado por outro carro. A Ferrari caiu do segundo para o quarto lugar na classificação de construtores e está agora a 36 e 4 pontos de Mercedes e Red Bull, respetivamente.