"Foi um momento decisivo para o campeonato", explicou o britânico da McLaren, que ficou no sexto lugar no GP do Brasil, no início de novembro, bem atrás do vencedor Verstappen.
Graças à vitória - a primeira após mais de quatro meses -, o neerlandês assumiu-se como uma séria hipótese para conquistar o quarto título consecutivo, que poderá celebrar já este fim de semana, em Las Vegas.
"Durante uma semana, fiquei bastante abatido, porque percebi que as coisas estavam agora fora do meu controlo", admitiu Norris na quarta-feira à noite.
Nas ruas da Cidade do Pecado, o piloto da McLaren está a 62 pontos do rival da Red Bull. Para manter vivas as esperanças de título, não pode ceder mais do que dois pontos a Verstappen no final desta 22.ª ronda (em 24) - enquanto faltam distribuir 60 pontos nos dois últimos encontros, no Catar e em Abu Dhabi.
"Não estou a dizer que está acabado e só o direi quando estiver, mas agora está muito longe de estar ao alcance. Temos tido um bom desempenho, mas preciso de muita sorte, pois agora tenho de ganhar três corridas e o Max não as pode acabar", disse à imprensa em Las Vegas.
O piloto de 25 anos, que está a desfrutar da sua melhor temporada de F1 desde que se estreou em 2019, admitiu que "provavelmente não estava pronto para enfrentar a Red Bull e Max".
"Acho que estou agora, mas provavelmente é tarde demais (...), eu não estava no nível que precisava de estar no início do ano, mas desde a pausa de verão fiz um trabalho muito bom e tive algumas performances muito boas", garantiu.
"Isso não significa que eu seja um piloto completo ou perfeito, e se queres lutar com Max tens que estar perto da perfeição - ele é um dos melhores de sempre - mas a principal coisa que posso retirar desta temporada é que eu tenho o que é preciso para lutar por um campeonato mundial", atirou.