Começaram por marcar o ritmo e terminaram da mesma forma Piastri e Norris, por esta ordem, no Treino Livre 2. Só há uma cor que domina a Fórmula 1 esta sexta-feira e é a papaia. Os outros têm de esperar que Piastri cometa um deslize ou que Norris cometa os seus habituais erros sob pressão.
Mas entre este início e fim devastador e dominador, houve tempo para alguém mostrar a cara e ganhar espaço no ecrã. O primeiro a fazê-lo foi Carlos Sainz, que temporariamente estabeleceu o tempo mais rápido de sexta-feira com pneus médios. E Albon foi o segundo, para a alegria da Williams. Não durou muito tempo, porque dentro de um quarto de hora Norris estava de volta ao topo da tabela de tempos. Alonso, por seu lado, quase apanhou Colapinto, o estreante da Alpine, que mais tarde ativaria o DRS para evitar ser ultrapassado por Verstappen.
Após esse primeiro contacto, foi Russell que assumiu a liderança, agora com pneus macios... e novamente Piastri e Norris deram um golpe para se colocarem em primeiro e segundo lugar. Gasly, desta vez em terceiro, estava quase dois décimos e meio de segundo atrás. Ainda faltava meia hora para o final da sessão, mas as posições no topo não se alteraram.
Sainz terminou em 10.º, logo atrás do seu colega de equipa, a 0,641 do líder. Fernando Alonso, sem o melhor Aston Martin que Stroll tinha, ultrapassou o canadiano para um modesto 14-º lugar, logo atrás do estreante Colapinto.
A seis minutos do fim, depois de Isack Hadjar ter ficado preso na gravilha, os comissários de pista mostraram a bandeira vermelha para retirar o seu Haas. Não houve tempo para mais nada.
A ordem dos tempos foi a seguinte: Piastri, Norris, Gasly, Russell, Verstappen, Leclerc, Hadjar, Tsunoda, Albon e Carlos Sainz.