Tsunoda vai correr ao lado do tetracampeão mundial Max Verstappen, depois de a Red Bull ter despedido o neozelandês Lawson na semana passada, após apenas duas corridas da época de F1.
Tsunoda disse que era "surreal" pilotar para uma das equipas de topo da grelha e estabeleceu como objetivo causar um impacto imediato perante os fãs japoneses em Suzuka.
"Não quero aumentar muito as expectativas, mas quero terminar no pódio neste Grande Prémio do Japão", disse o piloto de 24 anos num evento com a Honda, parceira da Red Bull, em Tóquio, no domingo.
Tsunoda vem da equipa júnior da Red Bull, a Racing Bulls (RB), com Lawson a regressar à RB, onde esteve na época passada.
Tsunoda disse que não esperava correr pela equipa principal no Japão, depois de ter sido preterido quando o mexicano Sergio Pérez deixou a Red Bull no final da época passada.
"As coisas encaixaram-se e agora estou aqui, e é graças ao apoio de todos", disse Tsunoda.
Tsunoda nunca terminou no pódio em quatro épocas completas na Fórmula 1, mas mostrou ritmo nos dois fins-de-semana de corrida deste ano.
Foi 12º na abertura da época em Melbourne e só terminou fora dos pontos em Xangai devido à estratégia errada da RB de duas paragens nas boxes.
Tsunoda pediu aos fãs japoneses que o apoiem em Suzuka para a sua estreia no Grande Prémio da Red Bull.
"O que mais anseio é que não poderia haver uma situação mais urgente e desafiadora do que esta", disse.
"É também a minha estreia, por isso, com todas estas coisas juntas, penso que vai ser uma corrida incrivelmente emocionante".
Lawson foi eliminado na primeira de todas as três sessões de qualificação desta temporada e não somou qualquer ponto.
O neozelandês teve dificuldades em controlar o Red Bull, mas Tsunoda disse que "não acha que seja um carro assim tão difícil de conduzir" depois de dois dias num simulador.
"Toda a gente diz que o carro é muito reativo e eu também fiquei com essa impressão, mas não me pareceu que agisse de uma forma estranha e difícil", afirmou.