Sem Pierre Gasly, fora da corrida devido a uma fuga de água no seu Alpine, o sprint de 15 voltas começou em Spa-Francorchamps. Um arranque limpo, no entanto, não impediu Piastri de perder a pole na primeira grande reta para Verstappen, que aproveitou o vácuo para liderar.
Nada que não se esperasse. Leclerc, aliás, fez o mesmo com Norris, para ficar em terceiro. Um pouco atrás, Sainz manteve-se em sexto, enquanto Alonso perdeu uma posição para o companheiro de equipa Stroll.
Na luta pela vitória, via-se que Piastri, com muito mais ritmo, controlava a situação, sempre a menos de um segundo do piloto da Red Bull. Parecia até não querer ultrapassá-lo e deixar Max desgastar mais os pneus. Norris não teve a mesma paciência e, na quinta volta, devolveu a ultrapassagem a Leclerc para garantir um lugar no pódio.
O inglês foi-se aproximando gradualmente do companheiro de equipa até que, na volta 10, ficou ao alcance do DRS. Foi então que, vendo-o pelo retrovisor, Piastri finalmente fez a primeira tentativa séria de ultrapassar Verstappen, mas o tetracampeão mundial, mesmo sem o melhor carro, é um osso duro de roer. E isso o australiano não esperava.
Ficou tão surpreendido que teve de começar a preocupar-se mais em não perder a segunda posição e, pelo menos, aumentar um pouco a vantagem na classificação do Mundial. Porque Verstappen, para delírio dos seus fãs - nasceu na Bélgica -, geriu de forma brilhante as décimas de vantagem para vencer o sprint, dando uma lição de condução e gestão.
Quanto ao resto da tabela, seguiu-se Leclerc, da Ferrari, mas o destaque vai para os dois Haas com Esteban Ocon em quinto e Oliver Bearman em sétimo, com Carlos Sainz, da Williams, em sexto. O resto do top-10 foi completado por Isack Hadjar, da Racing Bulls, com o jovem brasileiro Gabriel Bortoleto, da Kick Sauber, a intrometer-se já que Liam Lauson foi 10.º.
No campo das desilusões, a Mercedes teve um péssimo sprint com George Russel em 12.º e Kimi Antonelli em 17.º, Lewis Hamilton ficou em 15.º, enquanto Fernando Alonso foi 14.º.