Max Verstappen parece mais decidido do que nunca a abandonar a Red Bull. A desvantagem de 61 pontos face ao líder do Mundial de Fórmula 1, Oscar Piastri, aliada à recente desistência no Grande Prémio da Áustria, levaram o tetracampeão a ponderar seriamente uma saída no final da temporada.
Neste cenário, o interesse da Mercedes em assegurar os serviços de "Mad Max" intensificou uma série de negociações, com o objectivo de concluir a contratação antes da habitual pausa de agosto, período em que muitos dos negócios no paddock acabam por ser oficializados.
Um dos que se pronunciou sobre o tema foi o antigo piloto de Fórmula 1, Martin Brundle, em declarações à Sky Sports: "Acho que o George Russell está nervoso, sim, um pouco nervoso… Portanto, onde há fumo, há fogo. E 2026 é apontado como uma das maiores mudanças da história da Fórmula 1, tanto ao nível do chassis como da unidade motriz. Acredito que a Mercedes estará bem posicionada. Pode o Max rescindir o contrato? Algo está a acontecer", afirmou.
Caso Verstappen decida, de facto, rumar à Mercedes, poderão abrir-se duas vagas na Red Bull, tendo em conta que o rendimento de Yuki Tsunoda tem estado aquém das expectativas. Este cenário poderá desencadear uma autêntica dança de cadeiras, envolvendo vários nomes sonantes do paddock.