O piloto neerlandês da Red Bull venceu os últimos três anos no país nipónico, todos eles desde que a pandemia forçou o cancelamento das edições de 2020 e 2021 desta icónica prova do Campeonato do Mundo.
Em Suzuka, "Mad Max" foi também matematicamente proclamado campeão em 2022 e, no passado, elogiou repetidamente o seu amor por um circuito da "velha guarda", onde gosta particularmente de correr.
Os ingredientes parecem estar reunidos para que ele procure a sua primeira vitória numa época em que a McLaren é o principal protagonista até agora, com um Grande Prémio ganho pelo britânico Lando Norris (Austrália) e outro pelo australiano Oscar Piastri (China).
Na classificação geral do Campeonato do Mundo, Verstappen, que foi quarto na corrida principal do Grande Prémio da China, está em segundo lugar, a oito pontos do líder Norris.
Estreia de sonho para Tsunoda
Mas este fim de semana o seu companheiro de equipa na Red Bull, o local Yuki Tsunoda, ameaça ofuscá-lo nos meios de comunicação social, ao competir no seu país natal na primeira corrida após a sua promoção ao estatuto de piloto regular, em detrimento do neozelandês Liam Lawson, que não conseguiu marcar pontos nas duas primeiras corridas.
Tsunoda, de 24 anos, salta para esta grande oportunidade vindo da equipa irmã Racing Bulls, à qual Lawson regressa agora.
"Não quero aumentar muito as expectativas, mas quero terminar no pódio neste Grande Prémio do Japão", disse Tsunoda, cujo melhor resultado na Fórmula 1 foi o quarto lugar no Grande Prémio de Abu Dhabi de 2021, quando conduzia um AlphaTauri.
Tsunoda foi 12.º na corrida de abertura da temporada em Melbourne e depois amealhou três pontos, ao terminar em sexto na corrida de sprint em Xangai, onde não conseguiu marcar no evento principal.
"Vai ser a minha estreia (com a Red Bull), por isso este fim de semana tem todos os ingredientes para ser uma corrida fantástica para mim", disse.