Antes de vencer o British Open, no passado fim de semana, o americano, tricampeão de majors e campeão olímpico, refletiu sobre o significado de tudo isso.
"Há muitas pessoas que atingem o que pensavam que as ia realizar na vida, chegam a número um do mundo e pensam: 'Qual é o objetivo?' Eu acredito mesmo nisso, porque qual é o objetivo?", afirmou.
Também sublinhou que a sua mulher e o seu filho de um ano eram mais importantes do que quaisquer distinções no golfe e que deixaria de jogar se o jogo começasse a afetar a sua vida familiar.
Norris, solteiro e sem filhos, mas famoso pela sua autocrítica e abertura em relação à sua saúde mental, num desporto implacável, onde a franqueza era considerada um sinal de fraqueza, aplaudiu as palavras do americano.
"Respeito o facto de ele ser bastante honesto em relação aos seus sentimentos sobre tudo. Ele é honesto sobre o que quer", disse o britânico, segundo no campeonato e apenas oito pontos atrás do companheiro de equipa Oscar Piastri, aos jornalistas no Grande Prémio da Bélgica.
"Nem todos têm de dizer aquilo em que todos acreditam e o que todos acham que deve ser correto ou não. Estou contente por alguém desse nível, que conseguiu o que conseguiu - está a atuar ao mesmo nível que Tiger (Woods) em muitas circunstâncias - é espantoso ver alguém dizer algo assim", acrescentou o piloto de 25 anos.
"Por isso, respeito-o muito. E identifiquei-me com muita coisa de muitas maneiras, o que é fixe. Acho que a principal lição é deixar a pessoa ser o que ela quiser. Deixá-la fazer o que quiser", disse.
Lando Norris, que procura a sua terceira vitória consecutiva este fim de semana, disse que continuava a ser fã do norte-irlandês Rory McIlroy mais do que de qualquer outro golfista, mas que as palavras de Scheffler impunham respeito.
"Achei fascinante e fixe ver alguém que atua a um nível tão elevado vir a público e dizer o que disse", acrescentou.