Laurent Mekies foi promovido da equipa irmã, a Racing Bulls, tornando-se apenas o segundo chefe de equipa da Red Bull desde a entrada da marca de bebidas energéticas na Fórmula 1, em 2005.
"Sim, já falámos. Ele não tem sido nada além de solidário, mesmo num contexto extremamente difícil para ele. Foi o primeiro a enviar uma mensagem, foi o primeiro a telefonar. Penso que esta manhã ou ontem, voltámos a trocar mensagens", disse o francês aos jornalistas no Grande Prémio da Bélgica, a sua primeira corrida ao comando.
Laurent Mekies afirmou que ninguém substituirá Christian Horner como figura de referência, e garantiu que não tentará desempenhar o cargo da mesma forma que o britânico, que liderou a estrutura de Milton Keynes durante mais de 20 anos.
Em vez disso, Mekies disse que pretende “dar mais autonomia” à sua equipa e confiar nos pontos fortes já existentes dentro da organização.
Christian Horner, por seu lado, ainda não se pronunciou publicamente desde o seu despedimento, a 9 de julho, embora tenha dirigido algumas palavras ao pessoal da fábrica antes de abandonar funções.
Laurent Mekies revelou ter sido contactado “do nada” por Oliver Mintzlaff, chefe de projetos corporativos da Red Bull, e por Helmut Marko, consultor de automobilismo da marca, com uma proposta para assumir o cargo de diretor da equipa.
A sua resposta imediata foi pedir tempo para refletir… e desligou o telefone.
“O primeiro pensamento vai, obviamente - também neste momento - para o Christian”, explicou. “Porque não era algo que eu estivesse à espera. E ele não tem sido outra coisa senão extremamente solidário comigo nestes últimos dois anos.”
Mekies contou que, pouco depois, voltou a ligar e aceitou o desafio: “É só dizer: claro. Se acham que precisam de mim lá, eu vou.”
O novo líder da Red Bull sublinhou ainda que fornecer um carro competitivo a Max Verstappen é a prioridade máxima, pois isso poderá esclarecer outras dúvidas quanto ao futuro do piloto.
“O foco é, como dissemos anteriormente, tentar conhecer a equipa o mais rapidamente possível, perceber como podemos apoiar e construir o próximo passo rumo à competitividade, para termos um carro rápido”, explicou. “E, assim, facilitar a decisão do Max.”