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Patrão da Ferrari contundente após o GP do Brasil: "Os pilotos devem falar menos"

John Elkann
John ElkannMARCO BERTORELLO / AFP

Desabafo duro do presidente da Ferrari, John Elkan, após o desastroso Grande Prémio do Brasil, com elogios aos mecânicos e engenheiros, mas críticas a Leclerc e Hamilton: “Que se concentrem em conduzir, o segundo lugar ainda é possível”.

"Na Fórmula 1, por um lado temos os mecânicos que cumpriram o seu papel, entre pole position e paragens nas boxes; os engenheiros também, com um carro que claramente evoluiu. O resto não esteve à altura", atirou John Elkan, no dia seguinte à desilusão no Brasil.

Em particular, critica a dupla de pilotos, Leclerc e Hamilton, cuja prestação na corrida de domingo classificou como um "pesadelo". "Que se concentrem em conduzir e falem menos. Ainda temos algumas corridas e não é impossível alcançar o segundo lugar".

"Hoje temos em Vasseur um diretor de equipa totalmente dedicado a garantir que a Ferrari possa atingir o seu máximo potencial. Foi confirmado, o que importa é que estamos felizes, enquanto Ferrari, pela grande vitória no Mundial de Endurance, que chegou após um ano difícil e foi conquistada graças ao trabalho conjunto", continuou.

Depois abordou a questão do apoio dado à Juventus, na sequência de uma pergunta sobre a Tether, empresa de criptomoedas que é sócia minoritária do clube e cujo conselho de administração passou recentemente a contar com um representante seu. 

"Hoje o importante é que a Juventus vença e um treinador como Spalletti, com toda a sua experiência, tem de levá-la à vitória. É isso que todos os adeptos esperam. A relação da minha família com a Juve é a mais duradoura que existe no mundo. A nossa ligação à Juventus é determinante, começou com o meu bisavô, sempre foi uma relação forte. A minha geração, com Andrea Agnelli, deu muito ao clube, sou-lhe grato e também as novas gerações estão muito envolvidas. A nossa relação é inquebrável. Estamos abertos a todos os que tenham interesse na Juventus, o importante é que a nossa ligação nunca seja posta em causa", garantiu Elkann.