Eis como acompanhamos a qualificação para o Grande Prémio de Emilia-Romagna (Q1 a Q3).
Q1
O sábado começou com um susto para Fernando Alonso, que sofreu um acidente na última sessão de treinos, frustrando o potencial de um carro já limitado. Por outro lado, Charles Leclerc e Carlos Sainz sentiam-se bem, enquanto Max Verstappen estava em segundo plano.
Alonso, resignado com o penúltimo lugar, teve de esperar mais tempo do que o habitual para arrancar enquanto a equipa trabalhava sem parar para salvar o dia. Qualquer esforço extra valeu a pena num circuito tão peculiar como Imola, onde é muito difícil ultrapassar.
A pista estava bastante lenta no início e a diferença era mínima, embora o ritmo tenha aumentado gradualmente. Nico Hülkenberg tornou-se a grande surpresa, uma vez que o seu colega de equipa (Kevin Magnussen) ficou fora e Lewis Hamilton estava no limbo (1.16:604). Valtteri Bottas, Logan Sargeant - sem tempo - e Guanyu Zhou, eliminados.
Q2
O tricampeão mundial estava a crescer progressivamente, embora Leclerc ainda estivesse disposto a marcar os tempos. Enquanto isso, Sainz sentia um pouco mais de dificuldade em comparação com o monegasco, mas conseguiu a qualificação numa pista tão especial para a Ferrari. As bancadas, tingidas de vermelho.
O seu papel é normalmente diferente (tem apenas 14 pontos), mas Yuki Tsunoda sente-se particularmente confortável com um carro que voa. De tal forma que fez mesmo o segundo melhor tempo do fim de semana (1:15.358). E como se isso não bastasse, Daniel Ricciardo ficou em 10.º lugar, roubando o lugar a Checo Pérez, que está obrigado a uma epopeia no domingo.
O dia continuou a ser mau para a Aston Martin: Lance Stroll, sem muitas opções na Q2, será 13.º na prova principal. Pierre Gasly, Alex Albon e Esteban Ocon também não conseguiram avançar. Todos os holofotes, é claro, estavam no mexicano, o único a ser observado nesta despedida inesperada.
Q3
Sozinho perante o perigo, Verstappen, que continua a sua imperial série de pole positions (oitava consecutiva e pleno em 2024), foi ótimo no início - depois melhorou - e enviou uma mensagem clara aos adversários. De forma imediata, Norris ameaçou arrebatar o lugar privilegiado ao ficar a apenas um décimo de segundo.
Sainz, que vai partir em quinto e atrás de Charles, estava noutra batalha, menos ambiciosa. A equipa italiana, de facto, terá de remar contra a maré, dado o forte desempenho dos McLarens, cujos representantes terminaram na frente (Piastri, segundo; Lando, terceiro) e têm sérias hipóteses de partilhar o pódio.
Quanto aos Mercedes, a progressão de Hamilton encontrou um limite máximo no oitavo lugar - Russell partirá em sexto. O já mencionado Tsunoda, sétimo, terá uma grande oportunidade de terminar pelo menos no top 10 e, porque não, sonhar com algo mais num Grande Prémio que pode ficar na retina. Ricciardo e Hülkenberg, nono e décimo, respetivamente.