Em 2024, enfrentou Francesco Bagnaia e Jorge Martin com grande atração. Um ano mais tarde, Enea Bastianini já não é o esplêndido adversário que foi em tempos. Pelo contrário, em constante luta com uma mota que não o ajuda em nada a progredir, apenas conseguiu marcar 31 pontos e está em 15.º lugar na classificação dos pilotos.
"Um passo de cada vez"
O MotoGP recomeçou nos circuitos mundiais a 2 de março. Recém-chegado à Tech 3, Bastianini representava a esperança de melhores desempenhos para a equipa. No entanto, a realidade rapidamente o apanhou, e o homem que lutou pelo título no ano passado rapidamente soube que tudo ia ser complicado.
9.º na Tailândia, oscilou entre bons e maus desempenhos (17.º, depois 11.º e 13.º). Ainda com falta de confiança no RC16, não conseguiu recuperar o ritmo. É uma grande preocupação quando se tem como objetivo, pelo menos, a metade superior da grelha.
O Grande Prémio de Aragão parece ser agora o caminho para lá chegar... Mas não com um estalar de dedos.
"Chegamos a Aragão motivados para fazer um bom trabalho e esperamos conseguir os progressos que procuramos", disse o piloto italiano no final de maio.
"Temos de fazer as coisas passo a passo, a começar na sexta-feira, e ver como corre a partir daí", acrescentou.
Com 25 pontos atrás de Fermin Aldeguer, Bastianini ainda tem alguma margem para recuperar, pelo menos, o 10.º lugar na classificação. No entanto, a motivação e as circunstâncias não serão suficientes. O piloto precisa também de reencontrar o seu à-vontade e a sua confiança para atingir os seus objetivos.
Um novo sentimento
Para voltar ao bom caminho, Bastianini efetuou recentemente vários testes na Áustria. O objetivo? Tirar o máximo partido da aerodinâmica da sua moto para poder enfrentar o Grande Prémio de forma mais eficaz.
"Espero que nos ajude a melhorar", disse recentemente o italiano.
"Também temos um teste importante em Aragón na segunda-feira, depois da corrida, para tirar o máximo partido", acrescentou.
Mais tarde na época, pode esperar maximizar as suas hipóteses enquanto leva o carro ao limite. E mesmo que isso não aconteça este fim de semana, Bastianini ainda tem tempo para recuperar. Com longas discussões partilhadas como equipa depois de Silverstone, isso deverá ser muito útil.
"Espero que a KTM nos ajude e traga algumas ideias novas esta semana", afirmou.
"Gosto muito da MotorLand, mas neste momento temos de ser realistas quanto ao nosso nível. Estamos longe dos outros porque não me sinto confortável com a mota", assumiu.