Marc Márquez está com a marca nipónica desde 2013. Aí conquistou os seus seis títulos de MotoGP, 59 vitórias e 100 pódios em 153 corridas disputadas. No entanto, o último título remonta a 2019.
Entre lesões e um evidente declínio da moto a nível de desempenho, Márquez deixou de estar na luta por vitórias e pódios, com exceção do que alcançou na corrida de sprint na Índia.
De acordo com fontes próximas do piloto, o passo definitivo poderá ser dado esta semana. Ele não iria diretamente para a fábrica da Ducati, mas para a equipa Gresini, com quem tem estado em conversações há algumas semanas. Se Marc decidir, definitivamente, romper com a Honda, poderá partilhar a box com o seu irmão Álex, lesionado na Índia este fim de semana.
Ciabatti, Tardozzi e Masini, pesos pesados da equipa italiana, mostraram-se muito otimistas quanto a esta possibilidade nos últimos dias. No entanto, a saída de Marc não será fácil. O piloto tem contrato com a equipa japonesa até 2024 e terá de chegar a um acordo. Uma das opções que está a ser considerada é um empréstimo à Ducati para regressar à Honda em 2025, desde que consigam fazer uma moto competitiva.
Não seria fácil para a Ducati aceitar tal alternativa, o que não exclui uma rutura definitiva. A continuidade na Honda parece ser a opção mais complicada, mas os japoneses não desistem e continuam a tentar convencer o catalão de que estão a lançar as bases de um projeto de mudança.
As negociações a três (Honda-Gresini-Márquez) são intensas e esta semana pode ser decisiva, uma vez que o GP do Japão, em casa da Honda, está a decorrer e os japoneses gostariam de fazer um anúncio oficial.