A sessão começou com uma queda de Jorge Martin na sua primeira volta. A moto do espanhol foi contra o muro, mas ele escapou ileso.
O primeiro tempo foi estabelecido por Johann Zarco, cujo tempo foi depois ultrapassado por muitos, incluindo Pedro Acosta, Francesco Bagnaia, Fabio Quartararo e Marc Marquez. Em boa forma, os franceses não hesitam em desafiar as Ducatis e os seus outros rivais.
A sessão prosseguiu sem qualquer melhoria. Lucas Marini também se destacou nos primeiros tempos para ser o 2.º mais rápido.
Acosta regressou ao comando a meio da sessão. Quartararo, dinâmico, acabou por sofrer uma queda. Foi projetado da sua moto, mas parecia estar bem. Uma bandeira vermelha seguiu-se à sua saída.
A sessão foi retomada dezenas de minutos mais tarde. O ataque contra o tempo começou a 10 minutos do fim.
Os tempos de volta continuaram a aparecer, até que Marc Marquez conseguiu o tempo mais rápido. Quartararo teve dificuldades com a sua segunda mota e terminou em 14º. Johann Zarco chegou na 8.ª posição.
Quanto ao português Miguel Oliveira, sofreu uma queda durante a segunda sessão de treinos livres. Depois de ter ficado com o 21.º tempo na primeira sessão do dia, rodava com a 16.ª melhor marca e acabou por ir ao asfalto, devido a óleo na estrada, tendo terminado no 19.º lugar, após sofrer uma queda que obrigou à suspensão dos trabalhos.
O português sofreu uma queda na curva seis do circuito de Spielberg, onde em 2020 conseguiu a primeira vitória da sua carreira em MotoGP.
O piloto luso perdeu o controlo da sua Yamaha instantes depois de o francês Fábio Quartararo (Yamaha) cair no mesmo local.
A sessão teve mesmo de ser interrompida por alguns minutos de forma a que a organização da corrida pusesse reparar os resguardos insufláveis colocados na escapatória.
No sábado disputa-se ainda a corrida sprint, num fim de semana em que foram conhecidas alterações aos regulamentos, como a atribuição de cinco minutos extra para a formação da grelha de partida no sábado.
“O objetivo é permitir às equipas mais tempo para fazer os ajustes necessários”, lê-se no comunicado oficial da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), entidade máxima do motociclismo mundial, que é liderada pelo português Jorge Viegas.
Outra das alterações é a introdução de um sistema eletrónico de controlo de tração, para tornar as motas mais seguras, evitando as quedas provocadas pelas derrapagens da roda traseira (‘high side’).