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MotoGP: Jorge Martín recorda o pior momento da carreira

Jorge Martín em ação
Jorge Martín em açãoGIGI SOLDANO / Studio Milagro / DPPI via AFP

O piloto madrileno de MotoGP, que esteve afastado dos circuitos após uma dura convalescença, fez um balanço destes últimos meses numa entrevista ao jornal AS.

No passado dia 13 de abril, Jorge Martín caiu da sua Aprilia no Catar, partiu 11 costelas e sofreu um pneumotórax. A 20 de julho regressou na República Checa e agora, quase um mês depois, confessa que chegou a pensar que perderia a vida.

"Sim, estive mais perto da morte do que gostaria. Sobretudo lembro-me desse momento em que estava no hospital e pensava que me ia. Sentia por dentro que me ia e liguei para a Maria (a sua namorada) e para a minha mãe porque queria despedir-me", recordou.

E é que, muitas vezes, não nos lembramos de que cada vez que um piloto sobe à sua moto coloca a sua integridade em risco. Esse risco esteve prestes a custar a vida ao campeão do mundo de MotoGP de 2024, que hoje pode contar a sua experiência mais dura.

"Fico com os pelos arrepiados só de me lembrar. Mas bem, aprecias o resto das coisas que a vida te traz. Tudo o que posso viver e estar no presente é o que ela te dá e são experiências que há pessoas que nunca viverão", expressou.

Por fim, relatou que toda lesão tem dois lados na hora de recuperar: "Não quis saber nada de motos durante um par de meses, até voltar a treinar e a preparar-me até hoje. Depende do contexto, em algumas coisas dói mais o físico e noutras o mental", assinalou.