O hexacampeão do mundo Márquez foi apresentado pela Ducati na segunda-feira, quando a equipa de competição da fabricante italiana revelou a sua nova Desmosedici GP25. Vestido de vermelho, o espanhol não escondeu a intenção de ganhar mais títulos após as impressionantes prestações do ano passado pela equipa satélite da Ducati, a Gresini.
Marquez terminou em terceiro, atrás do eventual vencedor Jorge Martin, agora com a Aprilia, e do bicampeão Bagnaia, vencendo três Grandes Prémios, a primeira vez em três anos, depois de finalmente ter ultrapassado um pesadelo de lesões que começou com uma fratura no braço em 2020.
"Travei muitas batalhas contra a Ducati no passado, mas, depois de recuperar o meu sorriso na época passada, estou aqui este ano e é um verdadeiro privilégio", disse Marquez, que assinou um contrato de duas épocas com a Ducati em junho.
"É ótimo vir para uma equipa de MotoGP tão grande, uma equipa que nos últimos quatro ou cinco anos em particular tem sido extremamente importante. Queremos ganhar os títulos mundiais de pilotos, de construtores e de equipas. Temos de trabalhar em conjunto como equipa para que, se eu não ganhar, o Pecco (Bagnaia) ganhe e vice-versa. Penso que vai ser uma grande época e espero trazer para casa muitos pontos e vitórias - vamos ver onde terminamos no final da época", acrescentou.
A parceria de Bagnaia com Marquez é uma perspetiva interessante, dada a história difícil do seu mentor e ícone do motociclismo italiano, Rossi, com o espanhol.
Bagnaia, de 28 anos, optou por não comentar quando Rossi disse numa entrevista em setembro que Marquez era um piloto "sujo" que trabalhou ativamente para o impedir de ganhar o título de 2015.
Jorge Lorenzo ganhou o título mundial por cinco pontos nesse ano, mas a vitória geral dependeu da colisão entre Marquez e Rossi no penúltimo MotoGP da Malásia. Rossi foi penalizado por esse incidente e teve de começar o último GP do ano em Valência em último lugar, garantindo praticamente o título a Lorenzo antes da corrida.