Esperava-se que Marc Marquez voltasse a liderar a corrida. O espanhol não desiludiu de todo. Sem problemas, fez um GP perfeito. Desde a introdução do sprint, nenhum piloto tinha completado o Grand Slam: o melhor tempo em cada sessão de treinos livres, o melhor tempo no warm-up, a pole position, a vitória no sábado e a vitória no domingo. Simplesmente histórico.
Tudo começou bem para o piloto natural de Cervera. O seu irmão também o seguiu e Francesco Bagnaia fez um bom arranque para entrar no top 3. Atrás dele, Fabio Quartararo ganhou um lugar antes de o perder, e Fermin Aldeguer foi incisivo. Pedro Acosta foi o 4.º classificado.
O início da corrida foi controlado pelos pilotos. Acosta deu-se imediatamente ao luxo de ameaçar Bagnaia. Os dois pilotos disputaram o lugar a partir da 2.ª volta. Na frente, Marc Marquez e Alex Marquez já tentavam afastar-se.
Finalmente, após algumas voltas, Bagnaia manteve o seu 3º lugar. Depois, tudo acalmou. No entanto, Johann Zarco despistou-se na 9.ª volta, tal como Brad Binder (12.ª volta).
Mais tarde, Quartararo também se despistou (13.ª). Na frente, Marc Marquez descolou por completo, com uma vantagem de dois segundos sobre o seu irmão.
Sem surpresa, o catalão acabou por conquistar uma vitória simples, onde tinha recuperado o gosto pelo sucesso na época passada, após mais de 1000 dias de procura infrutífera. Desta vez, foi o chefe, colocando o resto do paddock nas cordas.
Já o português Miguel Oliveira, que partiu do 16.º lugar e conseguiu manter a posição no arranque, acabou por, tal como na corrida sprint da véspera, subir uma posição, terminando em 15.º, somando assim mais um ponto. O luso cortou a meta a 27,068 segundos do vencedor.