Q1
Raúl Fernández era um dos muitos candidatos a uma das primeiras duas posições que garante a passagem à Q2, tal como Aleix Espargaró ou o já recuperado Jorge Martín. O campeão em título não teve qualquer hipótese de o defender, numa temporada especialmente difícil como piloto da Aprilia.
Fernández, brilhante, assinou um registo magistral de 1:29.036 que garantiu a sua presença na Q2. A diferença para Johann Zarco, o outro que conseguiu esse objetivo, foi bastante significativa – mais de quatro décimos. Bem distante, numa situação completamente oposta, estava Francesco Bagnaia, resignado a partir da 16.ª posição, ainda assim à frente de Miguel Oliveira que se despede do MotoGP este fim de semana.
Q2
Pedro Acosta, determinado a terminar a época na quarta posição, começou a liderar com um tempo de 1:29.298 que não superava o registo do seu compatriota feito pouco antes. O 25 posicionou-se logo atrás e começou a aquecer novamente os motores numa sessão em que chegava, em parte, como outsider.
Tudo mudou depois de Álex Márquez quebrar uma barreira que parecia intransponível para os restantes. O extraordinário 1:28.967 foi motivo de celebração, sobretudo porque tinha sabor a pole, e superá-lo parecia impossível para a maioria. No entanto, um Marco Bezzecchi em modo recorde (1:28.809) estragou-lhe a festa.
O pódio, mais uma miragem do que uma realidade, foi completado pelo também italiano Di Giannantonio, que protagonizou uma das atuações mais surpreendentes do dia. Acosta e Fernández, por sua vez, fecharam o top cinco numa manhã positiva para ambos.