“Sentimos, mais ou menos, os problemas que o Jack (Miller) teve. Também senti vibrações do lado direito, especialmente nas entradas das curvas 3 e 13”, referiu o piloto português, após a corrida principal deste domingo.
Miguel Oliveira apontou o bloqueio da roda dianteira como a principal limitação que o afetou particularmente nas primeiras voltas, em que chegou a descer ao 19.º posto, depois de largar da 18.ª posição.
“O maior problema foi o bloqueio da frente nas fases inicial e intermédia da corrida, e a forma como a mota se comportava de forma desequilibrada entre o depósito cheio e vazio”, precisou o piloto português natural de Almada.
Oliveira salientou ainda que as primeiras 10 voltas foram as mais complicadas. “Foi mesmo difícil manter a mota em pista nas primeiras 10 voltas. Quando o nível de combustível começou a baixar, as coisas tornaram-se ligeiramente mais fáceis”, disse.
Apesar das melhorias ligeiras, o piloto da Prima Pramac reconhece que ainda há trabalho pela frente para conseguir lutar por melhores posições e que o teste a realizar esta segunda-feira no circuito de Aragão será fundamental para isso.
“Ainda temos muito por fazer. Amanhã vamos concentrar-nos em algumas áreas-chave que identificámos como prioritárias — sobretudo a volta rápida, onde temos tido bastantes dificuldades”, concluiu o piloto luso.
Miguel Oliveira somou hoje o primeiro ponto desde que regressou de lesão. Tem agora três no Mundial de pilotos, ocupando a 23.ª posição.
A liderança pertence ao espanhol Marc Márquez (Ducati), que hoje venceu e chegou aos 233 pontos.