"Não há nada a aprender (com este Grande Prémio). Foi um fim de semana frustrante em que claramente não sabemos porque conseguimos ter um ritmo durante 3, 4 voltas e depois uma queda", observou o piloto de Nice que se retirou três vezes seguidas.
"A cada volta ficava cada vez pior, na corrida não tens consistência, é tudo a descer e mesmo fisicamente é uma moto que é demasiado física e que não consegues pilotar numa extensão como esta", continuou o Campeão do Mundo de MotoGP de 2021.
"Honestamente, quando pensas que estás a dar passos em frente, no final vês que claramente não consegues fazê-lo (...) Era a moto que me estava a conduzir, fazes tudo com o pneu da frente, quando não há aderência na traseira, é muito complicado", comentou.
O francês, que ocupa o 10.º lugar no campeonato do mundo com 61 pontos e cujo melhor resultado esta época foi o segundo lugar no GP de Espanha, recusou-se a apontar a queda de sexta-feira e o ombro deslocado para explicar esta última desilusão.
"Sim, foi complicado, mas a coisa mais complicada de lidar é a mota (...) Não posso esperar por uma mudança, porque mesmo que façamos algumas mudanças na mota, não sei se o V4 vai funcionar", avisou: "Testar é uma coisa, mas no final nunca estamos lá na corrida, exceto em Silverstone que foi muito bom, assim que há um pouco de calor ou algo que não corre muito bem, estamos muito, muito longe e não podemos conduzir".