Apesar de ter mais um ano de contrato com a equipa onde passou toda a sua carreira, o mentor e manager, Alberto Puig, já disse que o seu futuro depende apenas da decisão do mais velho dos Márquez.
Para continuar com a Repsol Honda, Marc tem que ter tudo em pratos limpos: não vai aguentar o sofrimento dos últimos dois anos. Quer uma mota que possa pilotar e que tenha potência suficiente para poder voltar a lutar por vitórias e títulos.
"Amanhã (segunda-feira) temos um teste muito importante, onde temos de experimentar a nova moto, onde temos de continuar a melhorar, logicamente. É a que o Bradl usou este fim de semana. A partir daí, não se trata apenas de palavras, mas de factos. Tem de haver factos para ficar na Honda," disse Marc Márquez ao Dazn em resposta a uma pergunta de outra lenda, Jorge Lorenzo.
Dependendo de como encontrar a nova Honda, dos tempos que consegue, da prática e não da teoria, em suma, vai tirar conclusões que o podem fazer continuar a empurrar a fábrica japonesa ou mudar de ares e tentar com a Ducati.
"Há uma falta de factos. Já não servem os PDFs e o 'vai ser feito, vai ser feito'. Não, tem de ser feito. Um piloto pode prometer muito, mas se os resultados não aparecerem, é despachado. Num projeto, no final o piloto exige isso, factos. Qual é o prazo? Não há, vai-se vendo", vincou.