O piloto da Mercedes Antonelli estava na quarta posição, enquanto Norris era quinto, até que o britânico o ultrapassou na penúltima volta de uma corrida vencida por Max Verstappen. Esta ultrapassagem permite a Norris, cujo monolugar é equipado com motor Mercedes, chegar à última prova em Abu Dhabi com 12 pontos de vantagem sobre Verstappen, em vez de 10.
O engenheiro de pista de Verstappen, Gianpiero Lambiase, informou-o por rádio da situação, explicando que parecia que Antonelli simplesmente se tinha afastado para deixar Norris passar.
Marko, consultor de desporto motorizado da Red Bull, de 82 anos, afirmou depois que era "evidente" que Antonelli "teria recebido um sinal a Lando para passar".
Antonelli explicou que cometeu um erro ao apanhar ar sujo atrás do Williams de Carlos Sainz – também equipado com motor Mercedes – e que esteve perto de perder o controlo.
"Estava a lutar para me manter à frente do Norris nas últimas voltas e, infelizmente, forcei um pouco demais. Perdi o controlo na curva nove e tive um enorme sobreviragem", afirmou.
Acusação sem sentido
Wolff disse aos jornalistas que a acusação do compatriota austríaco Marko era ridícula.
"Estamos a lutar pela segunda posição no campeonato, o que é importante para nós. O Kimi procura uma possível terceira posição. Sinceramente, é preciso estar completamente fora da realidade para dizer uma coisa destas! E irrita-me, porque já estou frustrado com a própria corrida, com a forma como decorreu. E ouvir estas parvoíces deixa-me perplexo."
Wolff acrescentou que falou com Lambiase para esclarecer a situação, tendo o engenheiro explicado que não tinha visto o que se passou.
"Mas por que razão faríamos isso? Por que iríamos interferir na luta pelo título de pilotos? É caso para perguntar se não se está a ver fantasmas."
McLaren já conquistou o campeonato de construtores pela segunda época consecutiva, e a Mercedes ocupa a segunda posição da geral, com 33 pontos de vantagem sobre a Red Bull, terceira, quando ainda há um máximo de 43 pontos em disputa.