O construtor americano, que venceu a lendária prova quatro anos consecutivos, de 1966 a 1969, espera regressar à glória 60 anos depois.
A Ford já regressou vitoriosa ao circuito de Sarthe em 2016 na categoria LMGTE, batendo a Ferrari... tal como em 1966.
"Não há nenhum circuito ou corrida que seja mais importante do que Le Mans na nossa história. Foi lá que enfrentámos a Ferrari e vencemos nos anos 60, e foi lá que voltámos 50 anos depois e impressionámos o mundo ao vencer novamente a Ferrari", explicou Bill Ford, presidente executivo do construtor sediado perto de Detroit (Michigan).
"Estou muito satisfeito por estarmos a regressar a Le Mans para correr ao mais alto nível das corridas de resistência. Estamos prontos para desafiar o mundo mais uma vez e lutar como loucos! Quando corremos, é para ganhar", acrescentou o bisneto de Henry Ford, fundador da marca americana.
Este anúncio confirma a crescente atração dos hipercarros, a categoria rainha do WEC, que já conta com oito construtores para a temporada de 2025 (Alpine, Aston Martin, BMW, Cadillac, Ferrari, Peugeot, Porsche e Toyota) e que acolherá a sul-coreana Hyundai em 2026, através da sua marca premium Genesis.
"A Ford é sinónimo de sucesso dentro e fora das pistas há décadas e estamos muito satisfeitos por a empresa ter escolhido o Campeonato do Mundo de Resistência como o seu derradeiro desafio. O facto de pelo menos dez grandes marcas de automóveis entrarem nesta competição em 2027 é uma prova da notável dinâmica e crescimento do WEC", afirmou Frédéric Lequien, CEO do WEC.
A Ford tem vindo a intensificar os seus programas desportivos nos últimos anos e regressará à F1 em 2026 como fabricante de motores para as equipas Red Bull e Racing Bulls.
O construtor americano também fez a sua primeira aparição no Rali Dakar em 2024, antes de ficar em terceiro lugar este ano no lendário rali realizado na Arábia Saudita.