Rovanperä chegou ao final de sábado com o tempo de 2:22.17,3 horas, deixando na segunda posição o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris), a 45,2 segundos, com o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris) em terceiro, já a 1.08,1 minutos.
Evans foi mesmo o único a conseguir bater Rovanperä na superespecial que encerrou o dia de sábado. Mas, mesmo aí, o finlandês, campeão mundial em 2022 e 2023, cedeu apenas 0,6 segundos para o companheiro de equipa da Toyota.
A marca japonesa teve quase sempre cinco carros nos cinco primeiros lugares, até que o finlandês Sami Pajari (Toyota Yaris), campeão mundial de WRC2 em 2024, deu um toque num rail de proteção e abandonou, no penúltimo troço.
A superespecial deste sábado foi mesmo o primeiro troço que Rovanperä concedeu nesta prova disputada nas Ilhas Canárias (Espanha), a primeira de asfalto desta temporada.
“Está a correr realmente bem. Fizemos algumas alterações ao carro para a secção da tarde e senti-me mais confortável do que de manhã”, explicou.
O piloto de 24 anos aponta, agora, aos 10 pontos de bónus para o mais rápido no dia de domingo.
“Preciso dos pontos (para o campeonato) pelo que espero ter o mesmo ritmo amanhã (domingo)”, frisou.
O francês Adrien Fourmaux (Hyundai i20) é o melhor ‘dos outros’, surgindo apenas na quinta posição, atrás do japonês Takamoto Katsuta (Toyota Yaris), mas já a 2.09,6 minutos do líder.
Ainda assim, está a fazer melhor do que os seus companheiros de equipa, o belga Thierry Neuville (Hyundai i20), campeão em título, e o estónio Ott Tänak (Hyundai i20), campeão em 2019).
Ambos comprometeram as prestações com uma afinação errada do diferencial, que tem prejudicado o andamento, cedendo já mais de dois minutos para Rovanperä.
No domingo, disputam-se os derradeiros 60 quilómetros cronometrados, divididos por cinco especiais, incluindo a power stage, que dá 15 pontos extra a dividir pelos cinco mais rápidos (cinco pontos para o melhor, quatro para o segundo e assim sucessivamente).