Tänak começou o dia na quarta posição, na superespecial de abertura, mas atacou no segundo troço, mais longo e mais técnico, terminando o tempo de 09.52,3 minutos, com uma vantagem de 02,4 segundos para o japonês Takamoto Katsuta (Toyota Yaris) e 02,6 para o luxemburguês Gregoire Munster (Ford Puma).
“Para mim, correu tudo bem”, disse o estónio, campeão mundial em 2019.
O piloto da Hyundai diz acreditar que “a primeira etapa de amanhã vai ser esclarecedora”, anotou.
Segundo explicou, será uma das mais decisivas da prova africana, pois “é supercomplicada, muito exigente e, ao mesmo tempo, longa”, com 31,40 quilómetros.
“Acho que o dia todo será um grande espetáculo”, disse o piloto da marca sul-coreana.
À perna terá o japonês Takamoto Katsuta, que já subiu ao pódio por três vezes no Quénia e hoje só não terminou na liderança devido a um pequeno erro num gancho à esquerda, em que falhou o ponto de travagem.
O finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris) é o quarto classificado, na frente de Elfyn Evans (Toyota Yaris), líder do campeonato, que até começou por liderar a prova africana ao vencer a primeira especial.
Contudo, no segundo troço do dia, abrir o percurso custou-lhe tempo precioso, estando já a 04,5 segundos.
O campeão em título, o belga Thierry Neuville (Hyundai i20), sofreu um contratempo mecânico e não foi além do oitavo posto.
Pelo caminho ficou já outro Hyundai, do francês Adrien Fourmaux, quando o motor se recusou a funcionar após o reagrupamento que se seguiu à primeira especial.
Na sexta-feira disputa-se o primeiro dia completo, com oito especiais e um total de 157 quilómetros cronometrados.