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A viver momentos e situações distintas, o "tranquilo" Rio Ave recebeu o "aflito" Paços de Ferreira em mais uma partida da 16.ª jornada da Liga. Nos onzes iniciais não se registaram surpresas, com Luís Freire a promover apenas uma alteração: Josué Sá substituiu Renato Pantalón no centro da defesa. Já César Peixoto retirou Jordan Holsgrove, por castigo, e Nico Gaitán, colocando Rui Pires e Niguel Thomas.

Na parte inicial da partida o jogo revelou-se equilibrado, com os pacenses a disporem de melhores ocasiões de golo e os vilacondenses a criarem perigo através de lances de bola parada. As faltas pautaram o jogo, que não apresentou grande qualidade.
A estória do jogo mudou aos 34 minutos. A equipa forasteira beneficou de um livre direto perto da área, mas no corredor esquerdo. Na cobrança, Nigel Thomas surpreendeu tudo e todos, atirou fortíssimo diretamente à baliza e Jhonatan não conseguiu impedir o golo. A estratégia montada por César Peixoto estava, assim, a dar frutos ao intervalo.
No segundo tempo os homens da capital do móvel continuaram com as linhas baixas e a entregar o jogo ao adversário. Já com Aziz em campo, o Rio Ave acercou-se ainda mais da baliza de Marafona, mas pecou no momento do último passe e demorou algum tempo a conseguir criar perigo: aos 86 minutos, Marafona teve de sair da baliza a punhos para negar o golo ao avançado ganês. Antes disso, Zé Uilton testou os reflexos de Marafona (71 minutos).

Nos últimos minutos Guga tentou o remate de longe, mas Marafona voltou a agarrar. Na resposta, Gaitán serviu Juan Delgado que, à entrada da área, atirou ligeiramente ao lado. A vitória estava consumada e estes três importantes pontos permitem ao Paços de Ferreira reduzir para quatro pontos a distância para o Marítimo, penúltimo classificado. O Rio Ave vai continuar na parte superior da segunda metade da tabela, com 20 pontos.

Homem do jogo Flashscore: Nuno Lima (Paços de Ferreira)
