“Apesar de fazer K1 500 desde sempre e ser a prova que não me larga – é muito dura e é preciso estar mesmo em forma - já não tenho 20 anos. Poder ter feito a eliminatória e sentir que a controlei e ter ganho é uma motivação para a semifinal. Aí, posso calhar numa complicada e não chegar à final, porém prefiro terminar assim o dia do que com más sensações”, disse Portela.
Mesmo não tendo em disputa qualquer lugar de acesso direto à final, Teresa impôs-se com classe, depois de ter participado no K4 500, com Francisca Laia, Joana Vasconcelos e Maria Reis, com quem foi quarta.
“Sabemos que é difícil, contudo queremos apurar. Mas há muita gente a tentar o mesmo e poucas vagas. Não fizemos a melhor prova, sabemos que podemos melhorar um bocadinho na parte final. Que o consigamos na sexta-feira”, desejou a atleta, que procura a quinta presença olímpica.
Kevin Santos foi autorizado a participar em K1 200 metros, distância não olímpica, mas na qual foi campeão da Europa em 2022 – em 2023 foi Messias Baptista – mantendo assim a adrenalina na quinta-feira enquanto não tem a competição decisiva do K4 500 metros que procura a presença em Paris2024.
“Em K1 o objetivo era passar à semifinal com gestão da prova, sendo que nos 200 metros é sempre imprevisível. Felizmente consegui sair bem e fiz uma boa primeira parte, o que me permitiu gerir depois. Se fizer uma boa performance no K1 será um bom indicador para o K4”, assumiu.
Recordou que “o objetivo e prioridade” é o K4 500, com João Ribeiro, Messias Baptista e Emanuel Silva, contudo também espera estar na final de K1 200, na qual a ambição “é sempre lutar pelo pódio”.
Os Campeonatos Mundiais da Alemanha juntam cerca de 2.000 canoístas em representação de 95 países.