A dupla portuguesa somou 21 dos seus 46 pontos após um ataque nas 31 voltas finais, tal como tinha acontecido em Paris-2024, quando Iúri Leitão e Rui Oliveira se tornaram os primeiros campeões olímpicos portugueses fora do atletismo, na altura com 47 de 55 pontos nas 50 voltas finais.
Agora com o menos experiente Diogo Narciso a fazer companhia a Iúri Leitão, que deu a Portugal a única medalha em Santiago do Chile, com o bronze em scratch, Portugal terminou o Madison, com 46 pontos, com a Bélgica a sagrar-se campeã mundial, com 81, mais oito do que a Grã-Bretanha e 10 do que a Dinamarca.
A Alemanha, que chegou a ser dada como terceira classificada, acabou por cair para quarta, por culpa dos 10 pontos conseguidos pela Dinamarca no sprint final, que contava a dobrar.
Portugal somou os seus primeiros dois pontos logo no terceiro dos 20 sprints da corrida de 200 voltas, com o terceiro lugar, fazendo a primeira tentativa de ataque a 137 voltas do final, juntamente com a Dinamarca.
Esse ataque rendeu a Narciso e Leitão três pontos no sétimo sprint, conseguindo mesmo os 20 pontos por ter dobrado o pelotão a 121 voltas do final, sofrendo depois, numa rapidíssima e muito atacada prova de madison.
Após cerca de 90 voltas escondidos, os portugueses atacaram a solo a 31 voltas do final, conseguindo mais 21 pontos, depois de vencer três sprints e ser segundo no derradeiro, embora tenham por pouco falhado a segunda volta ao pelotão, que lhes podia ter dado o quarto posto.
