A vice-campeã da Europa deste ano manteve o nono lugar numa classe que apura os 16 melhores, sendo que cada país tem direito a apenas um barco e a França não conta, pois é a anfitriã, em Marselha.
Esta quinta-feira, a grega, que para vestir a camisola de Portugal nos Jogos Olímpicos terá de estar naturalizada até março de 2024, obteve duas 12.ª posições, pelo que agora soma 70 pontos, a duas regatas do fim.
Assim sendo, só algo de anormal nas duas regatas que faltam cumprir, na sexta-feira, a afastará de conquistar o objetivo na primeira de três oportunidades que tem para o fazer.
De qualquer modo, se obtiver o bilhete para os Jogos, só se tiver passaporte português até março poderá representar o país: se tal não acontecer, a vaga irá para outra nação.
Eduardo Marques, que no último ano teve sempre resultados dentro da qualificação, continua a estar aquém das suas expectativas, tendo hoje somado um 20.º e um 36.º lugares, que iguala o seu pior desempenho em Haia, seguindo em 29.º, com 153 pontos.
Com a regra de um barco por país, sem contabilizar os gauleses, Edu é 18.º, a duas vagas dos 16 que vão a Paris, e encontra-se a somente oito pontos das posições que dão direito a vaga, quando faltam duas regatas, a disputar na sexta-feira.
Em Haia, destaca-se, para já, o apuramento olímpico conseguido para Portugal na classe 470 por Diogo Costa e Carolina João, que hoje têm a medal race, destinada aos 10 primeiros.
Na vela adaptada, Pedro Câncio Reis e Guilherme Ribeiro foram medalha de prata em RS Venture, enquanto João Pinto amealhou o bronze em Hansa 303.