Zwanziger era a última pessoa que ainda estava a ser processada neste caso. Os outros dois, Wolfgang Niersbach, que lhe sucedeu na direção da DFB em 2012, e Horst Schmidt, o antigo secretário-geral, também já tinham sido arquivados anteriormente.
Zwanziger, de 79 anos, concordou em pagar 10 000 euros a instituições de caridade em troca do arquivamento das acusações, segundo um tribunal de Frankfurt.
O caso está relacionado com o pagamento de cerca de 6,7 milhões de euros a um comité responsável pela organização do Campeonato do Mundo de 2006, de acordo com a acusação, para cobrir as despesas de uma alegada gala que nunca se realizou e cujo custo não era, portanto, dedutível nos impostos.
No total, mais de 13,7 milhões de euros de impostos não foram alegadamente pagos em 2006.
De acordo com a acusação, o dinheiro foi de facto utilizado para comprar votos para que a Alemanha ganhasse o direito de organizar a competição. Para além da DFB, a lenda do futebol alemão Franz Beckenbauer, falecido em 2024, também foi acusada de envolvimento.
Agora que as acusações contra Zwanziger, Niersbach e Schmidt foram retiradas, apenas a DFB continua acusada de fraude fiscal.
Numa declaração emitida na quarta-feira, Zwanziger disse que a decisão provou que ele não era"uma pessoa corrupta que engana os outros".