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Mundial-2006: Antigo presidente da federação alemã com processo de fraude fiscal arquivado

Theo Zwanziger na quarta-feira
Theo Zwanziger na quarta-feiraARNE DEDERT/DPAdpa Picture-Alliance via AFP
O antigo presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB), Theo Zwanziger, foi afastado na quarta-feira de um processo de fraude fiscal relacionado com a organização do Campeonato do Mundo de 2006 na Alemanha.

Zwanziger era a última pessoa que ainda estava a ser processada neste caso. Os outros dois, Wolfgang Niersbach, que lhe sucedeu na direção da DFB em 2012, e Horst Schmidt, o antigo secretário-geral, também já tinham sido arquivados anteriormente.

Zwanziger, de 79 anos, concordou em pagar 10 000 euros a instituições de caridade em troca do arquivamento das acusações, segundo um tribunal de Frankfurt.

O caso está relacionado com o pagamento de cerca de 6,7 milhões de euros a um comité responsável pela organização do Campeonato do Mundo de 2006, de acordo com a acusação, para cobrir as despesas de uma alegada gala que nunca se realizou e cujo custo não era, portanto, dedutível nos impostos.

No total, mais de 13,7 milhões de euros de impostos não foram alegadamente pagos em 2006.

De acordo com a acusação, o dinheiro foi de facto utilizado para comprar votos para que a Alemanha ganhasse o direito de organizar a competição. Para além da DFB, a lenda do futebol alemão Franz Beckenbauer, falecido em 2024, também foi acusada de envolvimento.

Agora que as acusações contra Zwanziger, Niersbach e Schmidt foram retiradas, apenas a DFB continua acusada de fraude fiscal.

Numa declaração emitida na quarta-feira, Zwanziger disse que a decisão provou que ele não era"uma pessoa corrupta que engana os outros".


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