Lia Thomas estava a tentar anular uma votação da World Aquatics, em 2022, que impedia as mulheres transexuais de competir em corridas de elite femininas se tivessem passado por qualquer fase do processo de puberdade masculina.
A atleta de 25 anos, que a 22 de março tornou-se a primeira atleta transgénero a conquistar o título mais elevado da NCAA, estava a tentar argumentar que as regras eram discriminatórias.
O painel do Tribunal Arbitral do Desporto concluiu que, "por enquanto", Thomas não é elegível para competir em competições de elite através da World Aquatics ou da USA Swimming.
"Atualmente, só tem direito a competir em provas da USA Swimming que não se qualifiquem como 'provas de elite'", segundo a decisão do mais alto tribunal do desporto.
A World Aquatics elogiou a decisão, chamando-lhe "um grande passo em frente nos nossos esforços para proteger o desporto feminino".
"A World Aquatics dedica-se a fomentar um ambiente que promove a justiça, o respeito e a igualdade de oportunidades para os atletas de todos os géneros e reafirmamos este compromisso", declarou o organismo dirigente em comunicado.
"As nossas políticas e práticas são continuamente avaliadas para garantir que estão alinhadas com estes valores fundamentais, o que levou à introdução da nossa categoria aberta", acrescentou.
"Continuamos empenhados em trabalhar de forma colaborativa com todas as partes interessadas para defender os princípios da inclusão nos desportos aquáticos e continuamos confiantes de que a nossa política de inclusão de género representa uma abordagem justa", conclui na nota oficial.
