O Presidente francês prometeu em várias ocasiões que daria um mergulho no rio da capital para realçar o facto de que será possível nadar novamente graças a um grande trabalho de limpeza e para tranquilizar as pessoas sobre a qualidade da água.
Mas nunca marcou uma data e não se juntou ao mergulho da ministra do Desporto, Amélie Oudéa-Castéra, a 13 de julho, nem à da presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo, a 16 de julho.
"Ele não anunciou que ia nadar antes dos Jogos Olímpicos, anunciou que ia nadar e sempre manifestou essa certeza. Não terá necessariamente a oportunidade de o fazer antes dos Jogos", respondeu a Presidência aos jornalistas que a questionaram na sexta-feira. Um conselheiro afirmou que não foi fixada qualquer data.
"Tal como disse quando o anunciou, o que lhe parece essencial, para além do facto de nos permitir organizar as competições olímpicas, é que nos permitirá sobretudo abrir as zonas balneares a todos (os habitantes da região parisiense), que serão muitos, nos próximos anos. Será, portanto, sem dúvida neste espírito que ele terá a oportunidade de nadar quando puder", acrescentou a comitiva de Emmanuel Macron.
As análises da qualidade da água do Sena perto da ponte Alexandre-III, onde decorrerão as provas olímpicas, estavam dentro das normas sanitárias seis dias em sete, de 10 a 16 de julho, duas semanas antes das provas de águas abertas organizadas durante os Jogos, segundo os resultados divulgados na sexta-feira pelas autoridades francesas.
