Durante esta segunda-feira e madrugada de terça-feira (em Portugal) disputou-se a 37.ª edição do dia Martin Luther King. Uma tradição que a NBA criou em 1986 para homenagear a vida e legado de um dos mais importantes ativistas dos direitos humanos nos Estados Unidos da América – junta-se a George Washington (primeiro presidente) e Cristóvão Colombo (navegador) como uma das três personalidades que tem um feriado nacional nos Estados Unidos.
Nascido a 15 de janeiro de 1929, o Governo federal convencionou, em 1983, que o dia ia ser assinalado na terceira segunda-feira do mês de janeiro. E a NBA, tradicionalmente associada aos movimentos de direitos civis, não ficou indiferente, organizando uma série de jogos que se estendem da tarde até à noite, à semelhança do que acontece noutros eventos festivos com o Natal ou Ano Novo.
Isto não significa que as 30 equipas joguem no dia de Martin Luther King, mas há dois conjuntos que já sabem desde o início do ano que têm uma partida garantida neste feriado.
Desde 1994, os Atlanta Hawks jogam em casa neste dia e o motivo é simples: Martin Luther King nasceu nesta cidade do estado da Georgia e como tal existe uma ligação especial com a equipa. Este ano defrontaram os Miami Heat (e venceram).
Desde 2003, os Memphis Grizzlies juntaram-se aos Hawks na lista de equipas garantidas. Porque se Martin Luther King nasceu em Atlanta, foi na cidade do Tennessee que acabou por ser assinado, em 1968, na varanda do Lorraine Motel, não muito longe do FedEx Forum, a casa dos Grizzlies. Este ano receberam os Phoenix Suns e também somaram um triunfo.
