A solução de recorrer ao até agora vice-presidente Nélson Lopes, decidida internamente com o necessário suporte jurídico, “colmata a saída de Daniel Videira” e visa “garantir a estabilidade até às eleições marcadas para dezembro”.
“Numa altura importante e com as eleições agendadas para dezembro, foi entendido que qualquer outro desfecho prejudicaria os interesses dos atletas”, refere em comunicado Nélson Lopes, que já liderou a CAP, defendendo que esta foi a “solução mais estável”.
O nadador paralímpico Daniel Videira, que tinha assumido a liderança da CAP em fevereiro de 2023 para um mandato de quatro anos, integra agora o elenco diretivo do CPP, liderado por José Lourenço, que tomou posse na quarta-feira.
Constituída por atletas participantes nos Jogos Paralímpicos e Jogos Surdolímpicos, no ativo ou retirados, a Comissão de Atletas Paralímpicos é membro ordinário do CPP e tem direito a voto na assembleia plenária do organismo.
A CAP defende os direitos e interesses dos atletas paralímpicos, tendo como atribuições, entre outras, a análise das circunstâncias que envolvem e condicionam o treino e a competição e a apresentação de propostas para a melhoria do setor.