O Comité da Equipa Nacional não toma decisões administrativas, deixando a cargo da Direção Executiva da KFA a decisão de seguir a recomendação de demitir Klinsmann, cujo contrato vai até ao Mundial 2026.
A Coreia do Sul, 23.ª classificada no ranking da FIFA, foi derrotada pela Jordânia, 87.ª colocada, por 2-0 nas meias da Taça Asiática no início do mês, o que levou os adeptos e alguns políticos a pedirem a demissão do técnico de 59 anos.
A popularidade do alemão na Coreia caiu a pique durante o torneio, com muitas críticas ao seu comportamento, que sorria mesmo quando as coisas não estavam a correr bem à sua equipa.
Fora do campo, Klinsmann também enfrentou repetidas críticas por trabalhar com frequência em Los Angeles, onde mora atualmente, apesar de ter dito que passaria a maior parte do tempo na Coreia do Sul.
"Por várias razões, chegou-se à conclusão de que o técnico Klinsmann não pode mais exercer a liderança como técnico da seleção nacional e precisa ser substituído", disse Hwangbo aos repórteres após a reunião.
Alguns consideraram a atitude de Klinsmann em relação ao seu trabalho, incluindo a falta de tempo gasto na Coreia do Sul, como "desrespeitosa" com o público, acrescentou Hwangbo.
Segundo a Yonhap News TV, o ex-jogador da seleção sul-coreana Hong Myung-bo está entre os nomes que estão a ser considerados para dirigir temporariamente a equipa na próxima partida das eliminatórias para o Mundial 2026 contra a Tailândia, caso Klinsmann seja demitido.
Klinsmann, que venceu o Mundial em 1990 como jogador, já dirigiu as seleções da Alemanha e dos EUA, bem como o Bayern de Munique, da Bundesliga.
Ele assumiu o comando da Coreia do Sul no ano passado, depois de Paulo Bento ter deixado o cargo após a derrota contrao Brasil nas oitavos de final do Mundial de 2022.