O filipino de 46 anos, considerado um dos maiores pugilistas de sempre, irá trabalhar ao lado do presidente Umar Kremlev, ligado ao Kremlin, para desenvolver programas centrados nos atletas, com o objetivo de ampliar as oportunidades para os pugilistas.
O organismo, anteriormente designado por Associação Internacional de Boxe Amador, era responsável pela organização do boxe nos Jogos Olímpicos. Após sucessivos avisos relativos a questões financeiras, de governação e de ética, o Comité Olímpico Internacional rompeu relações com a AIBA antes dos Jogos de Tóquio em 2021.
Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028, a competição será organizada pela World Boxing.
Num comunicado da IBA após uma reunião em Manila, Pacquiao elogiou a "liderança visionária" de Kremlev.
"A IBA entrou numa Era Dourada – uma era em que cada pugilista, de qualquer país, pode sonhar, lutar e triunfar em igualdade de condições", afirmou Pacquiao.
"Tenho orgulho em juntar-me a esta missão – para garantir que nenhum jovem pugilista fica para trás, nenhum campeão é esquecido e nenhuma nação é excluída".
A IBA referiu que Pacquiao terá um papel ativo na promoção da missão e dos valores da organização.
"Vou dedicar-me a construir pontes – entre amadores e profissionais, entre Oriente e Ocidente, entre gerações e culturas", acrescentou.
Pacquiao passou de vendedor ambulante adolescente a um dos maiores pugilistas de sempre, tendo aproveitado a fama para se lançar na política e até na música.
