Carolina Duarte, que foi medalha de bronze na mesma distância nos Jogos Paralímpicos Paris-2024, arrecadou o ouro com a marca de 57,08 segundos, impondo-se à russa Mariia Ulianenko (58,31), que competiu sob bandeira neutra, e à japonesa Mana Sasaki (59,39), medalhas de prata e bronze, respetivamente.
“Chegar aqui e ganhar o ouro é espetacular. Passar aquela linha de meta em primeiro, algo que eu nunca tinha passado em Mundiais, é fantástico. Já tinha três ou quatro pratas em Mundiais, chegou finalmente um ouro. Obviamente que este medalha não define a minha carreira, mas claro que fico muito contente”, afirmou a atleta, de 35 anos, em declarações divulgadas pelo Comité Paralímpico de Portugal (CPP).
Admitindo que não estava à espera de chegar ao ouro, até porque em agosto teve uma bronquite, Carolina Duarte deixou uma mensagem aos atletas mais jovens.
“Faço atletismo há 21 anos, cheguei agora ao outro, a mensagem que insisto em passar é a de que os bons resultados não surgem do nada, não vem do acaso e da sorte, é preciso trabalhar muito, uns precisam de trabalhar mais outros menos, mas é sempre preciso trabalhar e acreditar. Não há impossíveis”, afirmou.
Portugal fechou a participação na competição com quatro medalhas, com o ouro de Carolina Duarte a juntar-se à prata conseguida por Miguel Monteiro no lançamento do peso na classe F40 (atletas de baixa estatura), e aos bronzes de Sandro Baessa, nos 1.500 metros T20 (deficiência intelectual) e de Mamudo Baldé nos 100 metros T54 (cadeiras de rodas).