O Cruzeiro terá a Taça do Brasil como primeiro desafio antes de voltar ao Brasileirão, a elite do futebol do país. Já o Bragantino disputa na próxima quinta-feira a Copa Sul-Americana. 

Num duelo em que o Bragantino, liderado por Pedro Caixinha, se apresentou de início com uma equipa mista, Pepa lançou os melhores do Cruzeiro no dia que marcou a sua estreia como treinador do clube.

Recorde aqui as incidências do jogo.

A primeira parte foi bastante movimentada, com parada e resposta, mas com as duas defesas a não se mostrarem ao melhor nível, oferecendo espaços para o adversário chegar a zona de perigo por mais do que uma vez. 

E foi preciso pouco mais de um minuto para que o marcador fosse inaugurado. Com pressão alta, o Bragantino recuperou a bola no seu meio-campo ofensivo e Bruninho, com um remate colocado, abriu a contagem.

O Cruzeiro procurou a igualdade, criou oportunidades, mas pecava na finalização, perante um adversário que não perdoou quando voltou à carga. Aos 23 minutos, Vital tocou com a mão na bola dentro da grande área, num lance passível da marcação de grande penalidade, e Thiago Borbas, chamado a converter, não desperdiçou.

Muitas alterações e reviravolta celeste

O segundo tempo foi marcado por várias substituições que aconteceram durante o intervalo. Pedro Caixinha mudou 10 jogadores, enquanto que, do lado do Cruzeiro, foram sete mudanças no descanso e quatro aos 62 minutos, tendo-se seguido outras para os dois lados, o que permitiu uma boa observação por parte dos dois treinadores portugueses.

O Cruzeiro ajustou a defesa, melhorou a saída de jogo e, aos 58 minutos, Mateus Vital reduziu, com um remate desde fora da área, com a bola a desviar num contrário e a acertar no poste antes de cruzar a linha de golo.

O Bragantino caiu e o Cruzeiro aproveitou, tendo chegado ao empate à entrada dos dez minutos finais, na sequência de uma grande penalidade convertida por Filipe Machado.

E se os primeiros 45 minutos tinham deixado uma sensação de frustração para os comandados de Pepa, os segundos foram completamente opostos, terminando com a confirmação da reviravolta pelo pé direito de Filipe Machado, que desviou com classe uma jogada de insistência do ataque celeste.

O treinador luso estreou-se, assim, com um triunfo, que, acima de tudo, comprovou que a equipa tem poder de reação perante a adversidade.