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Pinto da Costa: "Deus quer, o homem sonha, a obra nasce"

Pinto da Costa encerrou Gala Dragões de Ouro com o habitual discurso
Pinto da Costa encerrou Gala Dragões de Ouro com o habitual discursoFC Porto
Coube a Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, fechar a Gala Dragões de Ouro com o habitual discurso, onde prestou homenagem a todos os premiados da noite na Dragão Arena.

"Ao fim de 40 anos já estarão fartos de me ouvir falar e é extremamente difícil pelas emoções que aqui já vivemos, por pessoas que nos são muito queridas e não estão cá. Os Dragões de Ouro foram uma criação de uma Direção minha para galardoar os melhores de cada época. Lembro-me, como se fosse hoje, da enorme alegria que senti, na primeira edição, com uma linda festa no casino da Póvoa", começou por dizer Pinto da Costa, antes de falar dos premiados.

O primeiro a merecer elogios do presidente foi o jovem extremo Gonçalo Borges, atleta revelação do ano: "A gazela do futebol português que, se souber dedicar-se como tem-se dedicado, e ouvir os conselhos do seu treinador, será um valor seguro do FC Porto e do futebol português."

Depois, Otávio, o futebolista do ano no universo azul e branco: "Os colegas chamam-lhe baixinho, mas, no campo, é do tamanho da Torre dos Clérigos, disputa o primeiro lance como se fosse o último e o último como se fosse o primeiro. Tem pilhas que nunca acabam."

Finalmente, o guarda-redes Diogo Costa, atleta do ano na Gala Dragões de Ouro: "Deu razão à sua paixão de querer ser guarda-redes e a pulso chegou à equipa A. Para espanto de muitos e desacordo de alguns o nosso treinador lançou-o, ele ganhou a titularidade e chegou à Seleção Nacional."

Sérgio Conceição, considerado o treinador do ano, com o quarto Dragão de Ouro, mereceu, naturalmente, também algumas palavras de Pinto da Costa.

"O treinador do ano, obviamente, não podia ser outro que não o Sérgio Conceição. Os meus afilhados, no bom sentido da palavra, são todos os que sentem, vibram e vivem o FC Porto com a dedicação que ele o faz. Como presidente e amigo, tive muito prazer de entregar este quarto dragão de ouro e certamente não foi o último nem o penúltimo", disse o presidente do FC Porto, que fechou o discurso a declamar um poema e a recordar as palavras de Fernando Pessoa: "Deus quer, o homem sonha, a obra nasce."