Depois de ter sido definitivamente absolvido pela justiça suíça em agosto, ao fim de dez anos de processo relacionado com o caso de fraude que levou à sua queda, o ex-número 10 da seleção francesa apresentou a queixa no final de novembro contra três antigos responsáveis da FIFA, conforme confirmou a mesma fonte.
A denúncia diz respeito a declarações públicas feitas por estes ex-membros da Federação Internacional de Futebol, cujos nomes não foram divulgados, que se pronunciaram há cerca de dez anos sobre as acusações contra "Platoche".
Michel Platini e o presidente da FIFA na altura, Sepp Blatter, foram acusados de terem "obtido ilegalmente, em prejuízo da FIFA, um pagamento de dois milhões de francos suíços" (1,8 milhões de euros) em janeiro de 2011 a favor do lendário capitão dos Bleus, segundo o Ministério Público suíço.
Ambos sempre defenderam que, desde o início, acordaram um salário anual de um milhão de francos suíços, através de um "acordo de cavalheiros" verbal e sem testemunhas, embora as finanças da FIFA não permitissem o pagamento imediato a Platini.
O rebentar do caso em meados de 2015, logo após a demissão de Sepp Blatter na sequência de uma série de escândalos, fechou o caminho de Michel Platini à presidência da FIFA e abriu as portas ao italo-suíço Gianni Infantino, que então era o braço direito do francês na UEFA.
