Recorde as incidências da partida
Ferran Pascual (selecionador de Portugal):
"A República Checa tinha o jogo bem preparado e a nossa defesa bem estudada. Tivemos de fazer ajustes, alterámos em termos táticos e aumentámos a intensidade da nossa pressão. Foi aí que passámos para a frente do marcador.
Acho sempre que podemos fazer melhor. Nos terceiro e quarto períodos, com um pouco mais de paciência, ainda podíamos ter melhorado e ganhado por números superiores.
A equipa tem muito mérito por ter começado a perder por três golos e conseguir manter a calma. Impusemos o ritmo de jogo e, no final, marcámos os golos que tínhamos que marcar. Foi fantástico, cada uma fez o seu trabalho.
(Jogo de domingo com Roménia) Disse às meninas que temos dois jogos e não um. Hoje era para ganhar e, se perdêssemos, também era para jogar no domingo e ganhar. Ficar em primeiro lugar no grupo é importante.
No domingo, para nós, é uma final. Vamos tentar ganhar e ficar em primeiro lugar do grupo, que é muito importante para nós. No último europeu, a Roménia ficou em 14.º, portanto, o seu nível deve ser alto, tal como a República Checa. O nível de uma e outra equipa é muito parecido. Perspetivo um jogo semelhante a este, mas acho que se mantivermos este ritmo na pressão, no contra-ataque e esta entrega de todas as jogadoras podemos ganhar”.
Carolina Magano (jogadora da seleção nacional):
“Entrámos no ritmo de jogo e conseguimos o objetivo de vencer. Preparámo-nos muito bem para este estágio e, depois de um início em que não estivemos tão bem, jogámos em equipa e lutámos até ao fim, conseguindo vencer.
(Fez três golos seguidos que permitiram passar para a frente do marcador) Sim, mas não conseguia fazê-los sem a equipa. Todas lutamos pelo mesmo e não conseguia fazer sem o apoio e confiança das minhas colegas.
(Jogo com Roménia que pode garantir apuramento para Europeu) Não sabemos muita coisa acerca da Roménia, mas vamos lutar e prepararmo-nos para o jogo. Amanhã (sábado) vão jogar contra a República Checa e nós vamos estar presentes para ver o jogo.
(Joga nos Estados Unidos e regressa a Portugal para atuar pela seleção) Estou em Los Angeles na LMU (Loyola Marymount University). Já completei dois anos e faltam-me outros dois. Está a correr tudo muito bem. Sempre foi e será incrível voltar para Portugal e representar o meu país. Tenho sempre saudades de voltar. Não tenho palavras para explicar o que sinto ao jogar por Portugal”.