Recorde aqui as incidências da partida.
A fase inicial do encontro foi de reconhecimento mútuo, tanto já passava dos cinco minutos quando Portugal conseguiu estrear-se a marcar, por intermédio de Francisco Costa.
Cabo Verde mostrou-se a bom nível no terço inaugural da primeira parte e o conjunto liderado por Paulo Pereira só saboreou uma vantagem com 11 minutos jogados.
A partir daqui, porém, Portugal soube gerir o encontro e, apesar da boa resposta contrária, especialmente do guarda-redes Edmilson Gonçalves, chegaria a uma diferença de três golos ainda antes do quarto de hora, abrindo boas perspetivas para o que faltava jogar.
Ainda assim, os instantes finais dos primeiros 30 minutos trouxeram uma reação de Cabo Verde, que encurtou distâncias, registando-se uma diferença de dois golos no descanso, com 14-12 a favor da equipa lusa.
Mas, se a primeira metade até demonstrou algum equilíbrio, a etapa complementar foi de total domínio de Portugal, que cedo chegou a uma diferença de cinco golos, rapidamente alargada nos minutos que se seguiram.
Em desvantagem, Cabo Verde arriscou, abdicando do guarda-redes numa estratégia de 7x6, e Portugal aproveitou, assegurando um vasto número de golos em contra-ataque, sem oposição na baliza contrária, para chegar a um parcial de 16-5 até aos 50 minutos e, com isso, alcançar uma vantagem de 13 tentos.
Nos dez minutos finais, o cenário não mudou. O ritmo baixou, Portugal geriu e chegou aos 35 golos no encontro, mais 12 que o adversário, confirmando assim um confortável e muito importante triunfo por 35-23.
Segue-se a Suécia, no domingo, a partir das 19:30 (hora de Lisboa), na última jornada da main round. Será o tudo ou nada para Portugal no Campeonato do Mundo de andebol.