Yoshimi Yamashita foi uma das três árbitras que integraram a lista de 36 responsáveis por dirigir os jogos do Mundial-2022, no Catar. Não chegou a arbitrar qualquer encontro, mas foi quarta-árbitra em seis da fase de grupos.
Stephanie Frappart, por seu lado, fez história ao dirigir o duelo do grupo E entre Alemanha e Costa Rica, tendo-se tornado na primeira mulher a assumir essa responsabilidade num Campeonato do Mundo de futebol masculino.
A francesa liderou uma equipa de arbitragem totalmente feminina e foi apoiada por Neuza Back, do Brasil, e Karen Diaz Medina, do México.
Yamashita defende que o torneio constitui um marco histórico para o futebol e apelou a que as recentes conquistas não sejam descuradas no futuro. "Devemos trabalhar sobre isto no futuro. Gostava de ver evolução", explicou a japonesa de 36 anos.
"Se terminar assim, não terá qualquer significado. Quero fazer a minha parte para ajudar a garantir que isto continua no futuro", sublinhou.
A árbitra garante-se "feliz do fundo do coração" pela nomeação de Frappart para o jogo da fase de grupos da prova. "Isso abriu novas possibilidades e eu pude vê-lo acontecer mesmo diante dos meus olhos", destacou.
Yamashita tornou-se na primeira mulher a dirigir um jogo da Liga dos Campeões Asiática, este ano, e também já arbitrou a J-League, a principal prova de futebol do Japão. Agora, fez parte de equipas de arbitragem no Mundial-2022, algo que ajuda a comprovar "o quão fantástico é o futebol".
"Como elemento de uma equipa de arbitragem nomeada para um jogo, senti a responsabilidade de garantir que seria um bom encontro", apontou.
A lista de árbitros auxiliares, com um total de 69 elementos, contou também com a representação de três mulheres.