"Não chegámos a acordo com o pai de Tanlongo, nem com a agência que o representa a Stelar Group, nem com o Sporting que já nos informou que vai ficar com Tanlongo na qualidade de jogador livre", afirmou Ricardo Carloni, presidente interino, deixando claro que o pedido de indemnização feito pelo Rosario Central não foi atendido pelos leões.

"Não é uma boa notícia que tenho a dar mas posso dizer que fizemos tudo para renovar com o Tanlongo, primeiro em negociações com o seu pai e, posteriormente com a Stelar Group que o começou a representar durante o processo", detalhou depois Guillermo Hanonno, diretor técnico do Rosario Central.

"Começámos todo o processo mas em abril percebemos que não era possível haver diálogo. Eu tentei levar o barco a bom porto e tive o meu telefone sempre ligado, por isso lamento a situação", confessou Guillermo Hanonno.

"O Mateo é um rapaz nascido em 2003, que assinou pelo clube em 2010. Como gostámos do comportamento dele nas camadas jovens oferecemos-lhe um contrato profissional quando tinha 16 anos, algo que não é normal fazermos", acrescentou o diretor técnico.

O Rosario Central deve agora recorrer para as instâncias oficiais, nomeadamente a FIFA, muito embora o Sporting entenda nada dever ao clube argentino, até porque Mateo Tanlongo viajou para Portugal, por sua própria iniciativa, e nenhum acordo será formalizado entre jogador e leões antes de terminar a sua ligação ao emblema argentino.