"Havia a necessidade de aguardar uma data porque ele também estava a resolver questões profissionais e gostaria de ter esse tempo, mas o Santos não podia esperar. Nós esperamos até ao limite, demos-lhe um prazo, a ele e aos seus representantes. E a partir daquele limite sentimo-nos praticamente livres e desimpedidos para fazer outra negociação", afirmou Teixeia, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Esta incompatibilidade de datas seria motivada pelos valores que Luís Castro ainda tem a receber da rescisão do seu contrato com o Al-Nassr.

Apesar do desfecho sem acordo, o português foi bastante elogiado por Teixeira. De acordo com o presidente santista, Castro chegou a mandar um de seus representantes para conferir as instalações do clube, aprovando toda a infra-estrutura necessária.
"Luís Castro foi muito gentil, atencioso e profissional. Adiantamos bem, avançamos nas questões contratuais e financeiras (...) Ele fez questão de mandar o seu representante aqui. Ele conferiu todas as nossas instalações e eles aprovaram tudo. Nós tivemos uma negociação em alto nível, em alto estilo", pontuou Teixeira.
O presidente do Santos deixou as portas abertas sobre a possibilidade de Luís Castro assumir o comando da equipa paulista no futuro. O português também está na mira do Atlético-MG, que procura um treinador após a demissão de Milito.

"Nós conversámos bastante. Mantivemos até contacto no último dia do prazo. Conversamos por telefone por quase 20 minutos com o Luís Castro. Nessa conversa, exatamente tentando fazer com que ele pudesse antecipar o prazo e ele tentando explicar que não tinha condições. Eu entendi isso, ele também entendeu a nossa posição de realmente colocarmos em prática o planeamento. Esta negociação e conversação foi de alto nível. As portas estão abertas, com certeza, para o técnico português", concluiu Marcelo Teixeira.