O tribunal penal do emirado do Golfo tinha anunciado a condenação de Mostafa Shalaby e Nabil Emad, bem como do antigo guarda-redes do clube e atual diretor desportivo, Abdelwahed El-Sayed, na terça-feira, 29 de outubro.
O presidente dos Emirados Árabes Unidos (EAU) e emir de Abu Dhabi, "o xeque Mohamed bin Zayed al Nahyan decretou o perdão para os arguidos envolvidos no recente incidente durante um jogo de futebol entre os clubes egípcios Zamalek e Pyramids em Abu Dhabi, a 20 de outubro", refere a agência noticiosa oficial dos Emirados.
"Este gesto (...) reflete o empenho constante de Sua Alteza Mohamed bin Zayed Al Nahyan em reforçar os laços de fraternidade que unem as duas nações e os seus povos", acrescenta o texto.
Os três homens tinham sido condenados "a um mês de prisão e a uma multa de 200.000 dirhams (54.000 dólares) cada um por terem violado a segurança dos funcionários públicos no exercício das suas funções, por terem cometido atos que perturbam a ordem pública e por terem provocado distúrbios diante dos adeptos" durante o jogo entre o Zamalek e o Pyramids FC.
Após um empate a um golo, o Zamalek, que perdeu a final da competição para o Al-Ahly, sem os seus dois jogadores detidos, foi eliminado nos penáltis.