Boateng (36 anos) escapa assim às acusações de ofensas corporais intencionais, coação e difamação. "Graças a Deus", escreveu na sua página do Instagram, sublinhando: "Todas as minhas declarações estavam corretas e as suspeitas contra mim eram falsas".
Agradeceu a todos "que sempre me apoiaram e ficaram do meu lado apesar das acusações ferozes. Isso significa muito para mim. Agora a minha família e eu podemos finalmente olhar positivamente para o futuro". Boateng tem três filhos e joga no Linzer ASK, clube da Bundesliga austríaca, desde esta época.
A possível testemunha desapareceu
"Já é tempo de o Ministério Público reconhecer finalmente a realidade após cinco anos", declarou o advogado de Boateng, Leonard Walischewski: "Todos, mas mesmo todos os atos de investigação no decurso do processo provaram que Boateng não cometeu nem podia ter cometido as infracções". As afirmações em contrário nos meios de comunicação social são "falsas".
O Ministério Público justificou a sua decisão com o facto de "a própria parte lesada já não estar disponível como testemunha". Além disso, os ferimentos "documentados em fotografias e no relatório post-mortem" não eram "suficientes, por si só, para provar o crime, porque não constituem prova da forma como os ferimentos ocorreram".
Além disso, as "incoerências nas declarações da vítima" já não podiam ser esclarecidas. Uma outra possível testemunha não compareceu na audiência acordada no final de fevereiro, sem se ter desculpado, e desde então "não está disponível para as autoridades de investigação".